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Solitário

quarta-feira, 10 de junho de 2020.


Na solidão da natureza morta,

 Por trás dos ermos túmulos, um dia, 

Eu fui refugiar-me à tua porta! 

Fazia frio e o frio que fazia 

Não era esse que a carne nos contorta... 

Cortava assim como em carniçaria 

O aço das facas incisivas corta! 

Mas tu não vieste ver minha Desgraça! 

E eu saí, como quem tudo repele, 

Velho caixão a carregar destroços 

Levando apenas na tumba carcaça 

O pergaminho singular da pele 

E o chocalho fatídico dos ossos!

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Vida de ilusão

sábado, 26 de novembro de 2016.
Para iludir minha desgraça,estudo. intimamente sei que não me iludo.
Para onde onde eu vou?
Nos meus olhares fúnebres carrego a indiferença estúpida de um cego
E o ar indolente de um chinês idiota! com a certeza de uma vida vazia.
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Minha vida vazia

sexta-feira, 25 de novembro de 2016.
Na agonia de tantos pesadelos uma dor bruta me puxa-me os cabelos, Desperto.
È tão vazia a minha vida!
No pensamento desconexo e falho
Trago as cartas confusas de um baralho e um pedaço de cera derretida!
O céu dorme.
A árvore dorme.
Eu,somente eu, com a minha dor enorme
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Morta

Sinto-me morta nesta cruz que me suporta!
Nem mesmo eu sei o que mais me importa!
Se é a tua ausência, ou se é a tua volta!
Neste meu recinto de segredos e labirintos, vou deixando a máscara cair. Não sei se finjo estar triste, ou se finjo estar feliz. Neste meu neutro estado de ser, não sei mais o que sentir.
Sinto-me morta diante destas horas tortas, enforcada em uma corda, sufocada, em coma, imóvel e sórdida.
Neste meu sepulcro, coloco minha vida... decoro-o com letras e algumas notas de melodia para aliviar-me desta morte que me mata a cada dia.
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